Eu costumo dizer o que mais faz-me rir nessa vida sao cenas caricatas da banda ou entao a minha irma, como uma boa angolana tem o seu lado comico. Acreditem que nem os filmes de comedia,dos mais hilariantes fazem-me rir tanto. Ultimamente as semanas nao tem^ sido faceis mas com a ajuda de Deus e sabedoria vou levando cada dia ao seu jeito. E 'e assim que hoje de manha resolvi ler noticias de Angola e logo de antemao escolhi uma noticia que nada tem haver com politicas/economias ou ate mesmo desgracas alheias. Noticia escolhida: Cabrite' esta' ameacado em Luanda. Na realidade o que me fez rir nao foi a noticia em si mas sim os comentarios feitos ao artigo Para ilustrar melhor... Nos anos 90, Luanda foi evadida por imigrantes da Africa Central e nao so, e foi assim que nos bairros como o Martires e Golfo viu-se uma "evolucao" na arte de cozinhar o cabrito , evolucao essa introduzida pelos senegaleses e malianos. Cabrite', um churrasco de cabrito morto quase na hora de cozinhar, assado e servido com salada de cebola,depois embrulhado num papel, sucesso total em muitos bairros chegando ate mesmo ser um comercio bem sucedido. Como tudo em Angola 'e dificil e ao descaso, 'e claro que, a comercializacao dessa carne nao tinha e nao sei se ate hoje tem fiscalizacao sanitaria. Agora vem a noticia da carne de cao sendo vendida como se fosse de cabrito prejudicou o negocio a mais de 90% e 'e ai que vem os comentarios de angolanos comicos, relaxados, chateados e indignados. Uns dizem; deixem comer a carne de cao e se for com raiva melhor, assim acaba a epidemia de raiva no pais, porque comer cabrite' nao faz parte da cultura angolana. Outros dizem, que a carne de cao 'e mais limpa que a do porco por isso nao faz mal. Ha quem poe em duvida a carne que certos hoteis servem e ha quem xinga a quem de direito que nao faz nada e ve o balao a passar. A boca do povo diz que tem que se provar um pouco do que ha na rua, para se criar mais resistencia as doencas.O mal combate-se com o mal. E eu vou pelo lado mais inteligente 'e preciso ser-se vigilante, desconfiar sempre quando a esmola 'e demais e evitar o que nao 'e saneado.
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